Consumo cultural e inovação educacional: um elo necessário

Resumo

Justificativa: A expansão da internet e dos celulares tem contribuído para uma mudança cultural transcendental em pouquíssimo tempo e as instituições formais de ensino não encontram a forma adequada de se conectar com os alunos. Questão: As rotinas escolares podem ser reformuladas para que as novas gerações se sintam desafiadas e se interessem genuinamente pela educação formal, ou a digitalização da cultura (Novomisky, 2020) representa uma mudança de paradigma? Premissas principais: não bastam estratégias didáticas para abordar com solvência a inovação educacional, pois não bastam algumas modificações na rotina escolar para enfrentar os enormes desafios que o futuro propõe para a humanidade. Conclusão: O consumo cultural é relevante para abordar as subjetividades e significados que vão sendo construídos em uma relação permanente com a rede. Assim, a inovação educativa (mas não a escola) deve assumir-se como uma estratégia coletiva para passar pela mudança de paradigma cultural que permita às gerações futuras encontrar
no esforço quotidiano a origem da sua transcendência.